O MID como é denominado popularmente, sendo abreviação para Manejo Integrado de Doenças, pode ser definido como o conjunto de técnicas disponíveis que irão manter as doenças abaixo do nível de dano econômico, ou seja, abaixo do nível que irá prejudicar a produtividade, de forma a evitar efeitos colaterais ao meio ambiente.
O manejo integrado envolve três principais estratégias:
Dessa forma, o manejo não visa erradicar o uso do controle químico e sim de maximizar o seu efeito integrando a ele outras táticas, sendo elas: uso de cultivares resistentes, uso de produtos biológicos, rotação de culturas, fim do pousio na entressafra e eliminação de plantas voluntárias que podem ser hospedeiras de doenças.
O uso da integração de táticas não tende a erradicar as doenças, mas sim mantê-las em níveis que não causem danos a produtividade, diferente do que ocorre com o controle, que visa a total eliminação e por vezes não é efetivo.
Portanto, para evitar a infestação de doenças somente o controle químico não basta, é necessário o uso de ações que irão proporcionar em longo prazo uma melhora no conjunto lavoura, formado pelo solo, planta e microrganismos.